Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Fibria admite vender projeto de celulose no Rio Grande do Sul

Empreendimento previa um investimento de US$ 2 bi com base florestal em 28 municípios do EstadoEmpresa resultante da compra da Aracruz pela Votorantim Celulose e Papel (VCP), a Fibria comunicou nesta segunda, dia 2, que deve definir até fim de julho a venda dos ativos do projeto Losango. O empreendimento, estimado em US$ 2 bilhões, tinha foco na Metade Sul do Rio Grande do Sul, entre Pelotas e Rio Grande.

O diretor de Operações Florestais, Suprimentos, Papel e Estratégia da Fibria, Marcelo Castelli, classificou o projeto Losango como não estratégico para a companhia. Segundo Castelli, a empresa também estuda utilizar a operação que mantém no Estado para outros fins, como geração de energia e exportação de cavacos de madeira para a fabricação de celulose.

O projeto no Rio Grande do Sul, que se iniciou em 2004 e previa a construção de uma fábrica de papel avaliada em US$ 2 bilhões, deve ser negociado para reduzir a dívida líquida da companhia, que chega a R$ 7,9 bilhões. O anúncio foi feito em teleconferência para divulgar os resultados da empresa no primeiro trimestre de 2011.

A companhia só registrou lucro de R$ 389 milhões porque se desfez das operações da Conpacel e KSR, transferidas para a Suzano. A venda injetou R$ 1,5 bilhão no balanço da empresa.

Castelli não informou se há outras empresas de celulose interessadas no projeto Losango, que pertencia à VCP antes da aquisição da Aracruz, em janeiro de 2009. O projeto envolve base florestal de 55 mil hectares em 28 municípios da metade sul do Estado e causou euforia na época de sua implantação.

Além do plantio de florestas, a concepção original previa a construção de uma fábrica até o final deste ano, com capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas anuais de celulose. Rio Grande e Arroio Grande disputavam o investimento industrial.

Mas a crise financeira global de 2008 fez os preços da celulose desabar, e a Fíbria preferiu concentrar atenções no complexo industrial de Três Lagoas (MS), que tem capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas de celulose por ano. A primeira fábrica do complexo entrou em operação em março de 2009.

Sair da versão mobile