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'Se ficar só um ministério, deve ser o do Desenvolvimento Agrário'

Canal Rural entrevistou o deputado Zé Silva (SD-MG), em Brasília (DF); ele é cotado para ser o futuro ministro do Desenvolvimento Agrário

Fonte: Marcelo Lara/Canal Rural

Zé Silva, do partido Solidariedade de Minas Gerais, está cotado para ser o futuro ministro do Desenvolvimento Agrário. Ele tem passagem pela área, é agrônomo e já foi secretário da Agricultura de Minas Gerais. Hoje, também é presidente da Frente Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural. 

Marcelo Lara, repórter: Deputado, o senhor vai ser o próximo Ministro do Desenvolvimento Agrário?  
Zé Silva (SD-MG): Se houver outro governo aí, o Solidariedade participa de uma aliança com outros partidos, onde estão os ministérios do Trabalho e Previdência, do Desenvolvimento Social e do Desenvolvimento Agrário. Nossa bancada é uma bancada pequena, mas muito unida, nós somos 14 parlamentares e, dentro desses, tem oito que são pré-candidatos se houver este outro governo. Mas eu procuro ser do quadro técnico do partido. Tenho uma história ligada à extensão rural, à agricultura, sou da Emater de Minas há 25 anos, fui presidente oito anos. Secretário do Trabalho, da Agricultura de Minas e eu estou à disposição do partido, mas não tem definição, não houve conversa.
 
ML: O Ministério do Desenvolvimento Agrário pode entrar nos cortes do novo governo?
Zé Silva (SD-MG): Há dois movimentos muito claros, um deles é liderado pelo Fórum de Secretários de Agricultura, que é presidido pelo secretário da Agricultura de Minas Gerais, de fazer esta fusão com o Ministério da Agricultura; tem outra tendência de que se fizesse uma fusão com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Eu sou terminantemente contra, até porque são segmentos diferentes, tudo é agronegócio independentemente do tamanho da propriedade, mas um agricultor que produz para exportação em larga escala, mecanizado, ele tem que ter uma política pública diferenciada, ele quer facilitar todas as maneiras de exportar; e o agricultor familiar, ele precisa de outro tipo de tratamento. Então, não há possibilidade do país desenvolver, de ter inflação baixa e, até porque, a agricultura familiar não é social, ela é econômica, independentemente do tamanho da propriedade, a unidade produtiva tem que ser rentável. Eu defendo e defendi como presidente da Frente Parlamentar da Extensão Rural e da Assistência Técnica, junto com à Frente Parlamentar da Agricultura Familiar, que não haja esta fusão.  Se houver esta fusão, o Brasil vai pagar muito caro. O preço será inflação alta, prejudicar, influenciar na macroeconomia, porque dos 25 produtos alimentares que medem a inflação, grande parte é produzida pela agricultura familiar. Com competência por isso eu defendo que os diferentes precisam ser tratados de forma diferente pelo estado brasileiro.
 

ML: Hoje, o que precisa ser feito para evitar que os ministérios fiquem distantes nas políticas direcionadas para o setor?
Zé Silva (SD-MG):

ML: Qual a avaliação que você faz dos planos lançados esta semana, da agricultura familiar e da agricultura empresarial?
Zé da Silva (SD-MG): 

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