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Fiesp e Anfavea pedem fim do protecionismo argentino

Segundo Paulo Skaff, acordos firmados para evitar bloqueio ao fluxo de produtos só devem ser validados se governo do país vizinho mudar sua posturaO presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaff, criticou duramente as atitudes protecionistas da Argentina com relação aos produtos brasileiros, nesta quarta, dia 18, após encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Cristina Kirchner.

Segundo Skaff, os acordos firmados entre os dois países para evitar o bloqueio ao fluxo de produtos só devem ser validados de fato se o governo argentino mudar sua postura.

? A avaliação do resultado do que ocorreu aqui será observado nos próximos dias, dependendo das atitudes e dos procedimentos por parte do governo argentino ? disse Skaff.

De acordo com ele, o governo Kirchner tem apoiado procedimentos que prejudicam a integração comercial.

? É necessário que haja um enquadramento e que o governo argentino pare de dar amparo a processos de dumping que não se justificam, a licenças automáticas que não saem e a acordos de preços que prejudicam a inflação, porque provocam aumento de preço, e prejudicam o consumidor argentino ? avaliou.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, também reclamou do comportamento do governo argentino para com os produtos brasileiros. Segundo ele, o setor automobilístico foi o que mais investiu no Mercosul e está sendo prejudicado pelas barreiras comerciais.

? Nós representamos 40% do intercâmbio comercial entre Argentina e Brasil. Nosso setor hoje é o que mais está integrado no processo do Mercosul. Então é óbvio que existe uma expectativa clara do setor automotivo, até porque investiu acreditando nisso, que esse intercâmbio comercial possa voltar à normalidade o mais rápido possível ? defendeu Schneider.

Segundo ele, ainda não foram feitos cálculos sobre os prejuízos do setor com o protecionismo argentino. O presidente Lula disse em seu discurso que “o protecionismo não é solução, apenas cria distorções e situações difíceis de resolver”.

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