Para a entidade, o ideal é buscar a redução gradual dos efeitos prejudiciais dos subsídios condenados pela OMC. Mas ressaltou que ainda estão pendentes definições importantes sobre os limites da revisão da política agrícola dos EUA.
“Em razão do caráter transitório do acordo, a Fiesp entende necessária a continuidade das negociações com o governo dos Estados Unidos para garantir o cumprimento integral das decisões da Organização Mundial do Comércio”, diz o comunicado.
Na quinta, a Camex determinou a suspensão das retaliações até a aprovação da nova lei agrícola em discussão no Congresso dos EUA. A previsão é concluir esta discussão em 2012.
Ao condenar a política governamental de subsídios à produção norte-americana de algodão, a OMC autorizou o Brasil a retaliar os Estados Unidos em até US$ 830 milhões por ano. Deste total, US$ 591 milhões são referentes a produtos e o restante, US$ 240 milhões, à propriedade intelectual.