O presidente da Fiesp disse que o Brasil tem superávit comercial em relação à China, mas, se considerados apenas os produtos manufaturados, o déficit em 2010 foi de US$ 25 bilhões.
? Para este ano, a previsão de déficit com a China é de US$ 40 bilhões em manufaturados e o da balança comercial de manufaturados como um todo é de US$ 100 bilhões ? afirmou.
Até maio, a Fiesp pretende estruturar o centro e definir o local onde ele funcionará e a contratação de funcionários.
? Temos de conhecer profundamente essa questão da China. É verdade que tem oportunidades, riscos e desafios, mas as discussões estão pouco ordenadas. O objetivo do centro será reunir estudiosos para termos uma estratégia para o Brasil ? afirmou.
Para Skaf, o Brasil precisa definir uma estratégia para lidar com os interesses da China no país.
? O Brasil precisa definir o que quer porque os chineses são assim: só fazem o que lhes interessa. Interessa para eles comprar matéria-prima do Brasil e vender produtos manufaturados, e é isso que eles fazem. Interessa para eles virem aqui e investir em áreas estratégicas. Interessa impedir que empresas brasileiras que invistam na China evoluam para situações inovadoras e de tecnologia de ponta ? concluiu.