Em resposta, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) divulgou nota nesta terça, dia 23, afirmando que enviará em breve uma missão de especialistas ao país para colaborar nas pesquisas.
Além disso, o grupo ainda pode contar com especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE).
Enquanto o processo não se inicia, a FAO e as autoridades filipinas pediram à população que intensifique as medidas de higiene para evitar que o vírus chegue a outras áreas do arquipélago.
O início das suspeitas começou em maio, com a descoberta de traços da chamada cepa Reston em diversos porcos mortos em fazendas próximas a Manila, capital das Filipinas.
A cepa Reston foi descoberta em 1989, na cidade americana de mesmo nome, num grupo de cem macacos procedente das Filipinas. Acredita-se que ela só afeta animais, mas alguns cientistas dizem que humanos também podem ser contaminados – embora sem chegar a desenvolver a doença.
Até o momento, amostras obtidas dos empregados de matadouros deram negativo para o ebola, vírus que é transmitido através do sangue ou da troca de fluidos.
Mesmo assim, e como medida de precaução, o Ministério da Agricultura filipino colocou em quarentena as fazendas que apresentaram casos.