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Financiamentos de sistemas de irrigação crescem 362%

Operações feitas por produtores do Nordeste nessa modalidade de crédito chegaram a R$ 357,3 milhões no ano passado, valor 14 vezes maior que o de 2012O Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa), informou nesta quarta, dia 26, que desde o início do atual Plano Agrícola e Pecuário, em julho de 2013, a procura por crédito para a aquisição de sistemas de irrigação aumentou em 362% em relação ao ano de 2012.

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Segundo o Mapa, o desempenho é resultado das medidas adotadas para incentivar a adesão dos produtores à prática da agricultura irrigada, como a redução da taxa de juros para financiamentos de sistemas de irrigação para 3,5 % ao ano. As demandas do setor alcançaram o montante de R$ 946,3 milhões, superando em 43,8% a meta que estava inicialmente prevista para o ano de 2013.

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No informe divulgado nesta quarta, o órgão diz que “o Plano Agrícola e Pecuário possibilitou o aumento da garantia de produção, elevando a produtividade e promovendo o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada”.

A região Nordeste apresentou, em 2013, o maior crescimento de crédito para sistemas de irrigação, com aproximadamente 38% do total brasileiro. As operações bancárias com crédito para irrigação realizadas nesta região em 2013 chegaram a R$ 357,3 milhões, valor 14 vezes maior do que o realizado em 2012, quando os créditos apurados chegaram a R$ 24,3 milhões.

De acordo com o coordenador geral de infraestrutura rural e logística da produção da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Demétrios Christofidis, se a demanda por crédito para sistemas de irrigação no Brasil continuar com esta intensidade, a meta estabelecida pelo Plano de Política Agrícola (PPA) 2012-2015, que é de R$ 4 bilhões, pode ser alcançada com seis meses de antecipação.

Christofidis calcula que isso significa a implantação e modernização de sistemas de irrigação em torno de 900 mil hectares de solos com tal aptidão, aumentando a produtividade física em 3,5 vezes, em relação à obtida pela agricultura tradicional, além de proporcionar um retorno econômico com acréscimo de 7 a 8 vezes o da agricultura de sequeiro.

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