Segundo o produtor Tony Walravens, o planejamento começa quase um ano antes. Em épocas normais, ele vende 35 mil vasinhos de flores. Apenas nesta semana, o número salta para 80 mil – mais que o dobro do mês em menos de 10 dias.
Há mais de duas décadas no segmento, Walravens conta com uma mega estrutura: 40 mil metros quadrados de estufas. No Natal, o forte de sua produção é as poinsétias. Em época de Dia das Mães, o investimento é voltado para a cyclamen.
O produtor integra a cooperativa de flores do município. Por ano, o grupo movimenta quase a metade de todo o mercado de floricultura do Brasil.
– Estamos com cerca de 7% a mais no volume, 7% a mais de preço médio e ainda assim vamos faturar 12% a mais – projeta a gerente comercial Rachel Osório.
Para dar conta da demanda, todo o espaço da cooperativa está sendo aproveitado. Em um galpão de 60 mil metros quadrado, há mais de 3,5 mil variedades de flores. O número de funcionários da entidade também teve de ser reforçado: 10% a mais foram contratados.
As rosas ainda são as vedetes de datas especiais, mas agora surpreende a procura por orquídeas. O faturamento sobre essas flores aumentou 45% em relação ao Dia das Mães de 2011.