Durante o evento, Scott afirmou que Brasil e Estados Unidos são parceiros estratégicos na solução de problemas e que iniciativas de recuperação do mercado de suco de laranja nos EUA podem beneficiar os brasileiros. De acordo com o político, produtores da Flórida estão financiando pesquisas junto a uma universidade do Estado para solucionar o greening.
? Na Flórida e no Estado de São Paulo praticamente todos os municípios produtores de laranja já sofrem com a doença. É um problema que deve impactar bastante na produção de suco, até porque a doença está no começo ? avaliou o analista de mercado Maurício Mendes.
Apesar disso, a produção deve crescer nos próximos anos. A expectativa é que a safra 2011/2012 na Flórida gire em torno de 147 milhões de caixas. A brasileira deve ficar na casa das 370 milhões.
No entanto, o aumento deve esbarrar em outro problema: a perda de mercado do suco de laranja para outras bebidas, principalmente nos Estados Unidos e na Europa.
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? Nos últimos oito anos, a partir de 2003, nós temos percebido uma sensível queda no consumo de suco de laranja. Algo que era 2,8 milhões de toneladas consumidas no mundo todo agora está em torno de 2,1 ? afirmou Mendes.
Para o mercado americano, segundo o governador da Flórida, a solução é investir em marketing. Só a promoção do suco de laranja vai fazer com que os Estados Unidos voltem a consumir o produto como antigamente. A perspectiva pode até beneficiar o Brasil, já que o país exporta suco para os EUA.
Apesar da fala otimista do governador, é cobrada uma taxa de US$ 418 por tonelada para o suco brasileiro entrar nos Estados Unidos. Questionado sobre este assunto, Rick Scott disse que é uma decisão federal e que ele não pode prever se ela será mantida.
