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Força Nacional começa a atuar nesta sexta em Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul

As equipes, compostas por 110 homens e 16 viaturas, farão atividades de policiamento ostensivo e preventivoA operação da Força Nacional, chamada Unati Vapeia Neun - Paz no Campo começa a atuar nesta sexta, dia 7, em Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul. A participação foi acertada após reunião do comando da Força Nacional com um grupo de 50 lideranças dos índios terenas que desde o dia 15 ocupam quatro fazendas na região. Também participaram da reunião representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma

– Vamos fazer um trabalho de pacificação e de polícia comunitária e a partir de amanhã estaremos fazendo este patrulhamento – disse o comandante da operação da Força Nacional, major Luiz Alves.

A portaria autorizando a presença da Força Nacional na região foi publicada Diário Oficial da União. Ela também determina a presença da força no município de Aquidauana. O efetivo ficará na região por 180 dias, podendo permanecer mais tempo, caso haja pedido do governador do estado, André Puccinelli.

De acordo com Alves, a intenção da Força Nacional é garantir a segurança de índios e fazendeiros e promover a pacificação.

– A Força Nacional não está permanecerá em Sidrolândia para fazer reintegração de posse, só pacificação – reiterou.

As equipes da Força Nacional, compostas por 110 homens e 16 viaturas, farão atividades de policiamento ostensivo e preventivo. Eles ficarão alojados na cidade e serão distribuídos em cinco pontos de bloqueio para controlar o acesso às fazendas e aldeias na área de conflito. Os índios aceitaram a proposta de que os homens entrem nas áreas por eles ocupadas. Já nas fazendas que não estiverem ocupadas, a Força Nacional, a princípio, não entrará.

– Vamos patrulhar nas terras indígenas. Se necessário for, vamos entrar nas fazendas, se os índios precisarem de apoio, estaremos lá. Não só os índios, mas os produtores rurais também – esclareceu Puccinelli.

A proposta atendeu a expectativa o líder terena Jânio Reginaldo.

– Era aquilo que a gente esperava para trazer a tranquilidade na medida da necessidade da sociedade. Nós não queremos violência e a Força Nacional veio trazer a esperança que de fato haja paz. Isso é  bom para nós, porque tem pessoas que vão para a faculdade, para a escola a noite, tem os irmãos que trabalham, então é importante ter essa tranquilidade – disse.

A estratégia de intervenção da Força Nacional começou a ser delineada após visita do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo à região. Em Campo Grande, Cardozo fez um apelo a índios, fazendeiros e lideranças rurais pedindo serenidade, tranquilidade e disposição ao diálogo para resolver o impasse.

As lideranças indígenas do povo terena também se reuniram, nesta quinta, dia 6, em Brasília com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho,  da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho e membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ao final ficou acertada a criação em 15 dias de um fórum com todas as partes envolvidas para debater uma solução comum para o conflito na região de Sidrolândia (MS) e Aquidauana (MS).

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