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Agricultura

Força-tarefa de ministérios vai garantir escoamento de grãos pela BR-163

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, reforçou a importância desta rodovia para dar vazão à produção através dos portos do norte do país

caminhão em estrada ruim, rodovia
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural

A BR-163 passará por inspeção diária para garantir trafegabilidade e evitar impactos gerados pelas chuvas na região. A ação faz parte da Operação Radar 2, anunciada pela força-tarefa formada pelos ministérios da Agricultura, Defesa, Infraestrutura e Justiça nesta quarta-feira, dia 30.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, enfatizou a importância desta rodovia no escoamento da produção agropecuária. “A cada ano tem aumentado a saída pelo Arco Norte, onde estão os portos da região”, diz.

A BR-163, mais conhecida como Rodovia Cuiabá-Santarém, começou a ser construída na década de 1970 no estado mato-grossense, mas atualmente se estende do município gaúcho de Tenente Portela até Santarém (PA). Ao todo, são 3.470 km de extensão. 

Força-tarefa contra os atoleiros

No total, serão investidos R$ 4 milhões para evitar o problema das filas de caminhões atolados nesses locais. São três bases operacionais, entre os municípios paraenses de Novo Progresso e Moraes Almeida, com equipes de campo do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), Exército e Polícia Rodoviária Federal. 

Estes agentes serão responsáveis pela coordenação do fluxo de veículos, retirada de caminhões atolados e manutenção da rodovia, jogando brita. Há também monitoramento constante do trânsito nos pontos críticos da rodovia. Se for necessário, caminhões serão retidos antes de chegar aos pontos críticos para permitir os trabalhos de manutenção.

Freitas informou que viajará nesta quinta-feira, dia 31, com uma comitiva, para percorrer os trechos da rodovia e verificar o andamento da operação e definir o que poderá ser feito emergencialmente a fim de melhorar o fluxo e caminhões. 

Ferrovia

Além da conclusão do trecho da BR-163, o ministro da Infraestrutura apontou como prioridade o término da construção da Ferrogrão, que ligará Sinop ao Porto de Miritituba, um trecho de em 933 quilômetros de extensão.  

A expectativa do governo federal é lançar um edital ainda no primeiro trimestre deste ano e fazer o leilão da ferrovia no segundo semestre.

De acordo com a minuta do documento, o prazo da concessão será de 65 anos. O valor estimado do contrato é de R$ 14 bilhões. A remuneração da concessionária advirá do recebimento da tarifa de transporte, tarifa de direito de passagem, tarifa de tráfego mútuo e da exploração de receitas extraordinárias, entre outras formas.

“Temos um programa ferroviário ambicioso, que está calcado em um pilar de concessão de novos trechos Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), Ferrogrão e Norte-Sul e depois a prorrogação antecipada dos contratos existentes. Nessa questão, estamos examinando toda a malha existente. Tem trecho que tem carga, e isso tem que ser imposto para as concessionárias, a retomada de operação”, acrescentou Freitas.

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