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Forte regulação ainda contém exportações argentinas de grãos

Argentina controla rigorosamente os embarques de milho e trigo para manter baixos os preços locaisO comércio de grãos na Argentina continua sufocado pelas pesadas limitações sobre os embarques, afirmou nessa quarta, dia 11, o presidente da Bolsa de Grãos de Rosário, Cristian Amuchastegui. Em entrevista, ele afirmou que a regulação derruba os preços que os produtores obtêm pelos grãos.

Em janeiro, o governo implantou um novo sistema que deveria remediar as distorções no mercado local. Mas Amuchastegui afirmou que “não vê nenhuma reforma” até o momento.

A Argentina controla rigorosamente as exportações de milho e trigo para manter baixos os preços locais. O governo emite permissões de exportação apenas quando determina que há grãos suficientes para atender à demanda doméstica. O país é o segundo maior exportador mundial de milho e principal fornecedor de trigo para o Brasil.

Sob o novo sistema, anunciado em janeiro, o governo conduziria uma pesquisa preliminar sobre os estoques em 31 de janeiro de cada ano e autorizaria as exportações. Todo o excedente de grãos deveria ser disponibilizado para embarque quando uma pesquisa final fosse concluída, em fevereiro. Entretanto, o secretário de comércio doméstico Guillermo Moreno, continua vetando permissões individuais de exportação e liberando-as em parcelas, segundo Amuchastegui.

Produtores são forçados a vender o trigo com um deságio de US$ 30 a US$ 70 por tonelada e o milho de US$ 30 a US$ 50 por tonelada, de acordo com o presidente da bolsa de Rosário, em evento que marcou a primeira venda de soja 2011/2012 da instituição. Esse desconto é uma clara indicação de que o sistema de controle de exportação não mudou, declarou o economista da bolsa de Rosário, Rogelio Ponton.

O subsecretário do ministério de agricultura do país Oscar Solis insistiu que o governo tem avançado muito na redução dos gargalos no comércio, causados pelos limites de exportação, mas reconheceu que ainda há deficiências.

– Estamos tentando corrigir as distorções. Toda rota pode ser melhorada – disse Solis.

Plantio de trigo
O cultivo de trigo na safra 2012/13 da Argentina deve cair cerca de 15% em relação ao ano anterior, pois preços globais mais baixos devem estimular produtores a migrar para outras culturas, segundo afirmou Solis em entrevista.

O declínio dos preços internacionais foi de cerca de 30% ante um ano atrás, por causa da retomada das exportações da Rússia e da Ucrânia. Durante a temporada 2011/2012, a Argentina plantou trigo em 4,6 milhões de hectares. As informações são da Dow Jones.

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