? O Brasil ainda está atrasado em relação aos Estados Unidos e Europa quando se fala em gestão dos resíduos agropecuários e agroindustriais, principalmente por seu desenvolvimento tardio com menores opções tecnológicas, mas essa condição torna-se passível de mudanças de maneira rápida, principalmente pela vocação agrícola do país e das expectativas com relação à demanda mundial por alimentos ? pondera Teves.
Algumas Instituições como Embrapa e Unicamp têm publicado estudos sobre o assunto, e, de acordo com os levantamentos, aumentos na temperatura global poderão representar perdas significativas de mais de 40% da área cultivável. Ainda sobre esses dados, as perdas nas safras de grãos podem atingir o valor de R$ 7,4 bilhões já em 2020, e saltar para R$ 14 bilhões em 2070 em projeções menos animadoras, podendo inclusive alterar a geografia da produção agrícola no Brasil.