Em 2004/2005, a safra no continente foi de 98,7 milhões de toneladas. Em 2013/2014, alcançou o recorde de 154,9 milhões de t. No ciclo atual, bloco se consolida como maior produtor e exportador do grão, com previsão de produzir 52% da soja do mundo, o equivalente a 163,3 milhões (t), sendo que 63 milhões (t) devem ser exportadas.
– A soja é a commodity com maior liquidez agrícola depois do petróleo – destaca o gerente do Agronegócio da Gazeta do Povo, Giovani Ferreira.
Com este segundo fórum, a América do Sul amplia a participação na discussão de políticas agrícolas e comerciais no mercado global, que exige cada vez mais inovação e sustentabilidade.
– O agronegócio mundial vive um momento difícil, de superoferta e preços reprimidos, o que reforça a importância de um evento como este – conclui.
Temas em debate
Agricultura familiar, bioeconomia e infraestrutura estão entre os temas a serem explorados pelos 30 palestrantes convidados. A programação é formada por três grandes conferências de temas transversais, painéis simultâneos com foco nas principais cadeias produtivas da América do Sul e debates sobre temas que interessam ao bloco. As atividades continuam durante o almoço e o jantar.
A 1ª edição do Fórum de Agricultura da América do Sul aconteceu em 2013, com mais de 500 participantes e 30 palestrantes de dez países. Para este ano, a expectativa é de mais público. No último evento, foram identificados cinco desafios para o agronegócio sul-americano: a necessidade de integração e de difusão de tecnologias, a sustentabilidade, o poder de negociação no mercado e a logística.
Os gargalos do escoamento da produção permanecem em pauta.
– Apesar de precária, a infraestrutura está melhorando, mas é preciso planejar ações conjuntas entre os países – ressalta Ferreira.
As inscrições podem ser feitas antecipadamente online, até dia 24 de novembro. Após a data, somente na secretaria do evento, no local.