Para os analistas do fórum, o Brasil ainda tem uma grau elevado de proteção comercial, especialmente nos produtos agrícolas. Entre os pontos negativos do país, a instituição aponta altas taxas de alfândega, má qualidade de estradas e ineficiência do governo. Por outro lado, receberam avaliação positiva o sistema de embarque de mercadorias e o de telecomunicações.
Com essa análise, o Brasil ficou na posição de número 87 do ranking de viabilidade comercial, atrás de países como Chile (19), Costa Rica (43) e México (74).
Na comparação com os demais integrantes do Bric, o Brasil perde para China (49) e Índia (76), mas fica à frente da Rússia (109).
O ranking é liderado por Cingapura, considerado o país mais aberto nas transações internacionais. Depois, aparecem Hong Kong, Suíça, Dinamarca e Suécia.
Ao divulgar a lista, o Fórum Econômico Mundial alertou que os pacotes contra a crise anunciados por vários governos podem aumentar o protecionismo, e lembrou que, com a crise, setores da economia que enfrentaram problemas receberam grandes subsídios. Entre os citados, está a indústria automobilística brasileira.
Para o fórum, o cenário traz riscos para o comércio internacional.