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Fórum internacional discute maneiras de enfrentar a crise na silvicultura

Encontro no RS reúne expositores de produtos madeireiros e empresas com inovações tecnológicasOs investimentos do setor silvícola nacional e as maneiras de enfrentar a crise econômica começaram a ser discutidos nesta quarta, dia 22, no Fórum Internacional do Agronegócio Florestal. O encontro, que ocorre em Gramado (RS), também reúne expositores de produtos madeireiros e empresas que trazem inovações tecnológicas.

O pavilhão da feira recebe professores, estudantes e mostra o trabalho de mais de 20 expositores. A empresa do expositor Fernando Fracaro trouxe a pasta aderente antiformigas. O produto está no mercado há três anos e impede que as formigas destruam as folhas das mudas de árvores.

? A principal vantagem dela é por não ser tóxica. Ela não agride o meio ambiente, não agride outros insetos. Ela funciona como um bloqueio ao acesso ao alimento da formiga. Então, a planta, qualquer cultivar, qualquer espécie em que for aplicada, a formiga não consegue subir para atingir as folhas ? garante o expositor.

Os organizadores do evento querem mostrar o avanço da tecnologia em um setor que faz parte da vida de quase todo mundo. E pouca gente sabe disso.

? Nós, no nosso dia a dia, não nos damos conta daquilo que nós utilizamos, consumimos ou necessitamos e que tem origem florestal. Isso no campo da energia, vestimenta, no nosso bem- estar como sabonetes, perfumes, detergentes domésticos, no calçado, no sapato, enfim. A floresta se faz presente e as árvores plantadas cada vez mais têm espaço na produção destes bens ? diz o presidente da Associação Gaúcha de Empresas Florestais, Roque Justen.

De acordo com a Embrapa, o Brasil tem 6,5 milhões de hectares de florestas plantadas. A produção é grande, mas não atende à demanda do país. O resultado é o desmatamento ilegal das florestas naturais.

O Fórum do Agronegócio Florestal mostrou que só o Rio Grande do Sul pretende dobrar o faturamento com a silvicultura nos próximos 10 anos, chegando a R$ 10 bilhões. É quase a metade da contribuição atual do setor de florestas no país inteiro. Os participantes do encontro acreditam que, com produtividade alta, espaço para o plantio e tecnologia, a silvicultura brasileira pode superar a crise.

? Esse mercado hoje é dominado por países tradicionais no ramo, mas são países de clima frio, aonde a árvore demora 30, 40 anos para crescer. Nestas regiões onde nós estamos falando, Brasil, Uruguai, Argentina, a árvore cresce com 10 a 15 anos. No Brasil, normalmente, a rotação é feita com sete anos. Só este tipo de vantagem já mostra pra onde vai se dirigir a principal atividade florestal no mundo ? explica o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas, Fernando Henrique da Fonseca.

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