— As perdas da agropecuária estão concentradas no primeiro semestre; a partir do próximo trimestre não serão tão impactantes — avaliou o economista Fundação de Economia e Estatística (FEE), Martinho Lazzari.
A Indústria registrou queda de 1,4% no período. Houve crescimento nas atividades de Construção Civil (2,6%) e das Demais Indústrias (3,1%), enquanto a Transformação, a atividade de maior peso no setor, variou negativamente 2,9%. Falta de matéria-prima agrícola em função da estiagem, retração das exportações e baixo desempenho da indústria nacional explicam o dado do setor no Rio Grande do Sul.
Para a queda, foram decisivos os maus resultados dos ramos de Veículos Automotores (-14,4%), Alimentos (-7,6%), Metalurgia básica (-22,1%), Calçados (-11,0%) e Fumo (-19,2%). Positivamente, destacaram-se Máquinas e Equipamentos (22,5%), Refino de Petróleo (10,5%) e Mobiliário (11,0%). No setor Serviços, houve crescimento de 3,3% no semestre. Destaques para as taxas do Comércio (2,3%), Transportes (5,8%), Aluguéis (2,9%) e Administração Pública (3,7%).
No segundo trimestre de 2012, em comparação com o mesmo período de 2011, o PIB do Estado apresentou redução de 6,8%. A Agropecuária caiu 46,4% e a Indústria, 3,1%. Em contrapartida, os Serviços cresceram 2,8%.