?É preciso desbloquear o mercado entre os bancos. O dinheiro não está circulando ? disse Sarkozy.
O presidente francês reafirmou que estas garantias serão pagas “a preços de mercado” pelos bancos que delas se beneficiarem, e que se trata de uma medida – para a França como para os outros países europeus – destinada a “restabelecer a confiança e não vir em socorro de bancos culpados de má gestão”.
A medida anunciada pela França surge na seqüência da decisão tomada no domingo pelos chefes de Estado e de Governo do Eurogrupo em torno de dois grandes eixos: garantias governamentais aos empréstimos entre bancos e entrada do Estado no capital dos bancos mais fracos devido à crise.
Vários países da zona do euro anunciaram nesta segunda-feira as variantes nacionais das decisões gerais anunciadas na reunião emergencial.
Assim, a Alemanha vai dedicar 480 bilhões de euros (R$ 1,4 trilhão) para ajudar os seus bancos, do quais 400 bilhões de euros (R$ 1,26 trilhão) como garantia para o mercado interbancário e 80 bilhões de euros (R$ 252 bilhões) para recapitalizações.
O Reino Unido, que foi o primeiro a anunciar o plano – que os países da zona do euro recusaram – vai disponibilizar 380 bilhões de euros (R$ 1,19 trilhão) para os mesmos fins.
Nicolas Sarkozy estimou que o esforço francês será comparável ao que está sendo feito por outras grandes potências econômicas européias, e que a Europa está indo muito além do que o Plano Paulson vai fazer nos Estados Unidos.
? Este empenho maciço está à altura do problema com o qual somos confrontados ? declarou Sarkozy.