Alguns estabelecimentos, nessa segunda, dia 27, chegaram a vender produtos com a moeda americana valendo R$ 1,99 ? bem mais atrativo do que os R$ 2,24 cotados oficialmente.
No sábado, dia de maior movimento, alguns freeshops arriscaram colocar seus produtos a até R$ 1,94. A medida é legal, já que os produtos não são tabelados. Como conseqüência, os turistas acabam optando por fazer os pagamentos em dinheiro vivo. Isso porque, se usar o cartão de crédito, o consumidor vai pagar o produto de acordo com o valor da moeda no dia do pagamento.
Por enquanto, não foi possível avaliar o impacto da medida. No sábado, o tempo instável afastou consumidores. O próximo fim de semana deverá apontar se a aposta dos comerciantes foi certeira. Para o presidente da Associação dos Freeshops de Rivera, José Marquez, em tempos de crise, qualquer medida para conquistar fregueses se transforma em uma incógnita:
? A medida pode motivar o cliente a comprar, porém há o risco de ele não gastar o mesmo que vinha gastando antes da crise.
O gerente do Barão Freeshop, Dany Medina, reconhece que a margem de lucro diminuirá. No entanto, aposta no aumento do movimento no comércio:
? São tantas notícias de dólar alto que o consumidor fica inseguro. Dessa forma, pretendemos trazê-los de volta.