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O consultor técnico da FPA, Celio Porto, defende o acompanhamento da aplicação do plano. Segundo ele, sem monitoramento não será possível comprovar a redução das emissões de gases e a eficácia das tecnologias financiadas pelo Programa.
Numa proposta aos presidenciáveis, foi sugerida a criação de um programa de inteligência climática na agricultura para indicar áreas prioritárias na implementação das ações de governo a partir dos riscos das mudanças no clima, e também, o desenvolvimento de pesquisas para aferir o impacto de cada subatividade financiada pelo Programa ABC. Outra questão importante é a inclusão de tecnologias mais adequadas ao bioma amazônico.
– As tecnologias contempladas pelo Plano foram estabelecidas a partir do modelo produtivo das regiões Sul e Sudeste e não levam em consideração as particularidades de algumas regiões do país – afirma Porto.
O Plano ABC prevê a redução da emissão por meio da disseminação de seis tecnologias: recuperação de pastagens (a principal meta); integração lavoura-pecuária, lavoura-pecuária-floresta e sistemas agroflorestais; fixação biológica de nitrogênio; sistema de plantio direto; tratamento de dejetos animais e florestas plantadas.
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A maioria delas já é adotada na agropecuária brasileira. O desafio do novo governo é acelerar a disseminação e adoção dessas ações e tecnologias, de forma a alcançar escala que resulte nas reduções de emissões desejadas.
Documento entregue dias atrás aos presidenciáveis foi elaborado pelo Observatório ABC com apoio das seguintes instituições: ABAG, ABIEC, Agroicone, Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, Arefloresta, FAPE-DF, Imaflora, Imazon, ICV, IPAM, Famato, GTPS e Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal.