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Frete do milho continua caro em Mato Grosso

Preços continuam altos apesar do fim do escoamento da produção, diz Imea 

Fonte: Jarlei Cortese/Arquivo Pessoal

Os preços do frete do milho em Mato Grosso recuaram pouco no período pós-escoamento maciço do cereal, afetando negativamente os valores pagos aos produtores. A análise é do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Normalmente, o frete ficava mais barato após agosto e setembro, mas 2015 apresenta uma realidade distinta. Após o transporte no trecho Sorriso-Santos atingir a maior cotação do ano em meados de agosto, esse valor pouco reduziu desde então. Na última semana, ele voltou a bater o recorde do ano, ficando em R$ 315 a tonelada.

“Percebe-se que o mercado de fretes encontra-se extremamente pressionado no estado, já que fatores como a diminuição na oferta de caminhões, início da cobrança dos pedágios, especulações sobre possíveis fechamentos de rodovias têm inflado o preço do frete no estado”, diz o Imea.

O frete valorizado é mais um item que pesará na composição de custos da safra 2015/2016 de milho em Mato Grosso. O dólar deve ser o principal fator negativo, por encarecer fortemente os insumos importados. O Imea calcula que o produtor gastará, em média, R$ 1,317 mil por hectare, maior valor da história em reais.

“Tudo indica que o alerta que vinha sendo feito ao produtor de que o dólar seria a ‘faca de dois gumes’ para a temporada 2015/2016 de milho deve se concretizar. Já que, da mesma maneira que o câmbio tem influenciado positivamente as cotações do cereal, este tem onerado mais o produtor”, diz a entidade. 

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