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Fretes apresentam aumento generalizado de preços no Centro-Oeste e Paraná

Analista da Economics FNP, Aedson Pereira, explica que cenário era esperado para esta épocaCom a safra de soja antecipada no Centro-Oeste e o restante de milho da última safra ainda saindo no Paraná e os preços dos fretes estão subindo nas principais praças. O analista da Economics FNP, Aedson Pereira, explica que este aumento é sazonal e, portanto, esperado para esta fase da safra, quando inicia a colheita.

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– A variação de mais de 50% no custo não se deu em relação ao mesmo período do ano passado, mas em relação a janeiro, mês que não tem a mesma procura que acontece no final de fevereiro e início de março quando entra a colheita da soja – diz Pereira.

O custo do frete para levar a soja de Rondonópolis, em Mato Grosso, até o Porto de Santos, está em R$ 190 e R$ 200 por tonelada nesta semana. Nas semanas anteriores os valores estavam entre R$ 150 e R$ 160. No Paraná, o frete entre Cascavel e o Porto de Paranaguá, que estava entre R$ 45 e no máximo R$ 60, nesta semana está com as operações fixadas a R$ 84.

– O fluxo e a oferta de caminhões ainda estão mais concentrado no Centro-Oeste. O Paraná começa a entrar com mais vigor agora – aponta Pereira.

O analista da Economics FNP também alerta que, no pico da safra, os valores podem aumentar mais. As cotações para o final de fevereiro e início de março para o trecho entre Rondonópolis e Santos para este período está sendo cotado em torno de R$ 220. Mas algumas empresas se precaveram e fixaram o frete antecipadamente, estas não devem sofrer muito com o aumento do frete.

Aedson Pereira não prevê altas acentuadas nos valores do frete em relação ao ano passado. Segundo ele, a diferença este ano é que não haverá uma quebra muito grande na produção dos Estados Unidos, como ocorreu no ano passado.

– O ano passado estava com um estoque muito ajustado e houve uma quebra maior do que o esperado nos EUA, o que criou uma dependência grande da produção brasileira e gerou a corrida aos portos. Este ano não devemos ter este mesmo cenário.

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Assista à entrevista com Aedson Pereira na íntegra:

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