A região carbonífera do Rio Grande do Sul, composta por nove municípios, é a maior do Estado na produção de melancia. Neste ano, já foram plantados 3,8 mil hectares, e a produtividade média é de 30 toneladas por hectare. Arroio dos Ratos é a cidade mais representativa na cultura e tem 400 hectares. O custo de produção aumentou 20% nos últimos 12 meses, mas o preço do quilo da fruta deve ser o mesmo da safra anterior. Assim, para lucrar mais, a expectativa é de aumento de produtividade.
A colheita, que normalmente é feita no mês de novembro com as variedades precoces, vai atrasar um pouco. Por causa do frio registrado nos meses de agosto e setembro, as primeiras lavouras começarão a ser colhidas em dezembro. De acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a temperatura baixa não favorece o crescimento das raízes das plantas que demoram mais a se desenvolver.
Toda a fruta cultivada no Rio Grande do Sul é híbrida, ou seja, resiste melhor ao transporte, além de a polpa ficar firme por mais tempo. O Estado abastece boa parte do país, e São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os principais compradores.