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Frutas brasileiras: estudo mostra como está o mercado europeu

Manga é um dos destaques avaliados por centro de pesquisas da USP; melão e melancia têm aumento de participação nas exportações

Fonte: Pixabay

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP) avaliou como está o mercado europeu para oito frutas nacionais (banana, lima ácida taiti, maçã, mamão, manga, melão, melancia e uva). Dentre os destaques das frutas analisadas pelo Cepea está a manga, considerada exótica até pouco tempo atrás e que tem se tornado cada vez mais popular no varejo europeu. Há mais de uma década, o Brasil se mantém como o principal fornecedor da fruta à União Europeia (UE).

O melão brasileiro aumentou participação no total que a UE comprou de fora do bloco (47% em 2016 frente os 39% em 2011). Na média dos últimos cinco anos (2012-2016), entre 70% e 80% do volume produzido pela maior região brasileira (Rio Grande do Norte e Ceará) foi destinado ao mercado internacional, e 94% da quantidade enviada foi para a União Europeia, de acordo com dados da Secex. 

A melancia também tem tido ótimo desempenho nas exportações, com recorde em 2016/2017. A participação do Brasil nos envios à UE cresceu nos últimos 10 anos, passando de 16,8% para 21,4% em 2016. 

Segundo o Cepea, a receita cambial com exportação de frutas frescas deve alcançar US$ 662,02 milhões este ano. A crescente demanda da UE, no entanto, pode ser uma oportunidade para que a receita obtida com as exportações brasileiras alcance recorde de US$ 1 bilhão em 2019, conforme projeções da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas). 

De acordo com o Cepea, ainda há desafios para o Brasil consolidar seu espaço cada vez maior na UE, principalmente com melhorias na qualidade, diversificação da produção e busca de novos compradores. 

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