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Frutas tradicionais na ceia de Natal estão mais caras em 2013

Produtores alegam que condições climáticas não favoreceram o desenvolvimento, provocando perdas no setorO consumidor está notando o que o atacadista já percebeu na hora de comprar as tradicionais frutas natalinas do produtor rural. Pêssego, ameixa e lichia estão mais caras este ano. A explicação seria o clima, que não colaborou e quebrou a safra destes produtos muito utilizados na noite de Natal.

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O produtor Fernando Francisco Germano vai colher até o fim de janeiro 40 toneladas de lichia, fruta originária da China, que por aqui floresce em novembro e é colhida no fim do ano. A produção foi 60 % menor do que em 2012. A razão da queda é o clima. O frio necessário nos meses de maio e junho para uma boa produção não aconteceu e sobraram frutas verdes no pé. Com a oferta menor, o preço aumentou. O quilo no ano passado foi vendido a R$ 3,50. Neste ano subiu para R$ 9.

– Há uma compensação do outro lado. Com oferta menor, o preço deu uma ajuda. Pelo menos neste lado a gente conseguiu equilibrar as contas – explica Germano.

O preço não ficou muito bom para os atacadistas e consumidores. Os valores foram todos reajustados.

E não foi só a lichia que aumentou de preço. Praticamente todas frutas natalinas estão mais caras este ano, o que acabou diminuindo as vendas na Ceasa de Campinas (SP)

O aumento esperado para o fim de ano em torno de 30% não vai passar de 20%. O quilo do pêssego está sendo vendido por R$ 4, valor 35% superior a dezembro do ano passado. A ameixa, que em 2012 custava R$ 3 o quilo, agora custa R$ 5.
 
– Este ano, em relação ao ano passado, as condições climáticas não favoreceram houve uma retração na maioria da oferta destes produtos e uma elevação do preço compatível com a oferta – afirma o assessor técnico da Ceasa, Francisco Homero.

Mais caro para o consumidor direto, o valor do produto também é repassado para o atacadista, que compra em quantidade.

– O atacadista é quem nos mantém em questão de volume. O consumidor final compra uma caixinha, duas, e eu preciso vender de caminhão. Entao isto acaba vendendo bem menos e o que falta é o atacadista chegar e comprar em volume – conta Sebastião Domingos, gerente da Ceasa.

O movimento pode até não ser o mesmo do ano passado mas elas estão longe de ser consideradas dispensáveis na noite de Natal.

– Está R$ 60 a caixa. Mas já achei por R$ 70, R$ 80. É muito caro, mas vale à pena – afirma a comerciante Vera Martins.

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