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Fumicultores defendem cancelamento de resolução que proíbe aditivos em derivados do tabaco

Representantes da cadeia produtiva afirmam que 2,5 milhões de pessoas ligadas ao setor serão prejudicadas caso Anvisa aprove medidaA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) volta a discutir a possível proibição da produção e comercialização de cigarros com sabores e da adição de açúcar ao fumo na próxima semana. De acordo com representantes da cadeia produtiva do tabaco, 730 municípios brasileiros produtores da cultivar, e cerca de 2,5 milhões de pessoas, serão prejudicados caso a medida seja aprovada.

– Haveria prejuízo aos produtores, aos empregos e aumento de contrabando ou de mercado ilegal no Brasil. Além disso, teria redução na exportação. Ninguém quer isso – ressalta o presidente do Sindicato Interestadual do Tabaco (Sinditabaco), Iro Schünke.

O setor entregou um manifesto à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e à Anvisa, nesta quarta, dia 7, sugerindo o cancelamento da resolução e a criação de um comitê composto de representantes de diversas áreas para discutir o assunto, conforme o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Podutiva do Tabaco, Romeu Schneider.

– Dentro desta Câmara participariam inclusive representantes da Anvisa, do governo, da área de produção, sem dúvida nenhuma. Para que todos os setores estivessem envolvidos e pudessem discutir abertamente, com toda a transparência, este assunto – aponta. 

Um projeto de lei para regularização da produção tramita na Câmara dos Deputados. A proposta prevê a proibição de aditivos, como sabores de chocolate e baunilha. Seriam permitidos, no entanto, o açúcar, para repor as perdas ocorridas durante a secagem do tabaco, o mentol e o cravo, segundo explica o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS).

– Ela proíbe tudo aquilo que venha a estimular o consumo de cigarro, preservando apenas as características do consumidor brasileiro. Assim, não incentivamos o contrabando e temos segurança do produto que está sendo vendido ou ofertado – afirma.

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