Na Bahia, a Terra Indígena Tupinambá de Belmonte engloba 9.521 hectares. A população em 2011 somava 65 habitantes. Segundo a antropóloga responsável, Manoela Freire de Oliveira, a região é ocupada permanentemente pelo povo tupinambá e apresenta as condições necessárias para as suas atividades produtivas.
Com área de 8.199 hectares, a Terra Indígena Lago do Limão, no município de Borba, Amazonas, foi objeto de estudo coordenado pela antropóloga Adriana Romano Athila. Em agosto de 2008, viviam 74 pessoas no local. O relatório diz que a proposta de limites abrange as áreas necessárias ao bem-estar do povo mura.
A publicação do resumo do Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação é a segunda etapa do procedimento de criação de uma terra indígena. A primeira é a instalação do grupo técnico responsável pelos estudos antropológicos. Após a divulgação do resumo, o procedimento segue para o reconhecimento do Ministério da Justiça, ao qual a Funai está subordinada. No final, é enviado à Presidência da República, a quem cabe aprovar a criação da terra indígena.