>>Citricultores de São Paulo farão ação conjunta para prevenir greening
– Logo na primeira avaliação, o monitoramento conjunto entre Fundecitrus e citricultores se mostrou extremamente importante para o controle da população do psilídeo – avalia Santos.
O número de insetos encontrados nos pomares de citros das regiões de Araraquara e Avaré mostra uma população alarmante do psilídeo, inseto que transmite o HBL. Os dados integram a primeira avaliação das armadilhas adesivas amarelas realizada conjuntamente entre Fundecitrus e citricultores.
Na avaliação realizada na região de Araraquara, na primeira quinzena de setembro, a média de psilídeos encontrados por armadilha foi de 0,17 insetos na somatória entre dados dos produtores e das áreas monitoradas pelo Fundecitrus. Se for levado em consideração apenas o monitoramento do Fundecitrus, o número médio de psilídeos encontrados salta para 1,56 por armadilha.
A região de Avaré apresentou uma média de 1,12 psilídeos nas armadilhas instaladas pelo Fundecitrus. A média regional, somando a avaliação dos produtores ficou em 0,1 insetos na primeira quinzena de setembro.
O Fundecitrus realiza ainda o monitoramento com o grupo regional de manejo de HLB da região de Santa Cruz do Rio Pardo, mas a avaliação das armadilhas ainda não foi concluída.
Santos explica que o grande número de insetos capturados se deve à implantação de armadilhas em propriedades, quintais e pontos estratégicos escolhidos pelo Fundecitrus. O encontro de um único inseto no pomar já é determinante para a realização do controle do psilídeo.
– O produtor precisa estar atento aos insetos, especialmente nesta época do ano em que ocorrem as brotações das plantas. Quanto maior é o número de brotos novos, maior é a probabilidade do aparecimento do psilídeo – afirma Santos.
Assista a entrevista com o pesquisador Fábio Luis dos Santos: