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O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) lançou nesta segunda-feira (17) uma campanha de orientação para conter a incidência de greening em pomares de citros no cinturão citrícola do estado de São Paulo e Triângulo Sudoeste Mineiro e nas áreas de expansão.
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A campanha, cujo lema é “para a incidência ser zero, o controle precisa ser dez”, ressalta a necessidade de um controle rigoroso do inseto psilídeo, especialmente em novas regiões de avanço da citricultura, como em Mato Grosso do Sul, Goiás e outras regiões mineiras. O psilídeo é vetor da bactéria que causa o greening.
Segundo o Fundecitrus, em virtude da alta incidência do greening em algumas regiões do cinturão, a ampliação dos pomares para novas áreas livres ou com baixos níveis da doença tem sido uma medida adotada por alguns citricultores.
O diretor-executivo do Fundecitrus, Juliano Ayres, destacou em comunicado que o aumento de pomares comerciais na região é fator preponderante para a dispersão natural do psilídeo. “Por esse motivo, colocar em prática o manejo já conhecido é tarefa constante para as novas áreas”, disse.
“Rotação dos modos de ação dos inseticidas, frequência adequada de pulverização, qualidade de aplicação, escolha de produtos eficazes e eliminação de plantas doentes são as principais diretrizes de manejo que não devem faltar.”
Levantamentos recentes realizados pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro-MS) e Agrodefesa (GO) já registram a presença da bactéria do greening em mais de 30 municípios de Mato Grosso do Sul, assim como em Campo Limpo de Goiás e Quirinópolis, em Goiás, disse o Fundecitrus.
“Essas ocorrências de greening reforçam a necessidade de atenção e cuidado redobrado por parte do citricultor”, afirmou Ayres.