Segundo o vice-presidente de secretaria da Federação da Agricultura e Pecuária de SC (Faesc), Enori Barbieri, a BRF estava prevendo novas plantas industriais em Santa Catarina no curto prazo para ampliar a produção.
? Os planos levavam em conta os diferenciais do Estado, especialmente a excelência da condição sanitária. Mas agora, com a possibilidade de perder mercado com estas restrições, estes investimentos podem não acontecer ? observa.
Ele destaca ainda que unidades da BRF, como a de Lages (SC), que produz pizzas da Perdigão, podem entrar na lista das fábricas a serem vendidas ou desativadas.
Já na opinião do presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Clever Pirola Ávila, a fusão das empresas trará uma certa “fortaleza” para o Estado.
? Ficaremos com uma empresa muito mais forte. Há quem tema a concentração exagerada de mercado, mas tenho certeza que o Cade terá bom senso e que eles chegarão a um acordo que permitirá a fusão.