Integrantes do G20, grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo e União Europeia, participaram nesta quinta-feira, 26, de uma reunião feita por videoconferência. O atual presidente do grupo, o rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz, foi quem convocou o encontro em face dos efeitos negativos provocados pela pandemia do novo coronavírus.
Cada líder teve direito a falar por três minutos. O presidente da república Jair Bolsonaro usou o tempo para defender as precauções a serem tomadas com idosos e pessoas que pertencem a grupos de risco, além de manifestar preocupação com a manutenção dos empregos.
Ao final do encontro, uma carta foi redigida em conjunto marcando os compromissos assumidos. A manutenção do comércio internacional, mesmo em meio ao isolamento social, é uma das medidas acordadas.
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“Tendo em conta as necessidades de nossos cidadãos, trabalharemos para garantir o fluxo transfronteiriço de suprimentos médicos vitais, produtos agrícolas essenciais e outros bens e serviços e trabalharemos para solucionar as interrupções nas cadeias globais de suprimentos, para apoiar a saúde e o bem-estar de todas as pessoas”, traz o documento.
Os líderes ainda garantem solucionar quaisquer dificuldades que possam surgir nessa área. “Comprometemo-nos a continuar trabalhando juntos para facilitar o comércio internacional e coordenar as respostas de maneira a evitar interferências desnecessárias no tráfego e no comércio internacional.”
Além de manter os mercados abertos, o G20 injetará mais de US$ 4,8 trilhões na economia global, ‘como parte de medidas econômicas e fiscais específicas e de esquemas de garantia para combater os impactos sociais, econômicos e financeiros da pandemia’.
