Esse é o sexto trecho rodoviário do Programa de Investimento em Logística (PIL) e faz parte da terceira etapa do programa de concessão de rodovias da ANTT. A empresa poderá explorar a concessão por 30 anos, investindo em infraestrutura, prestação de serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação da capacidade do trecho concedido.
O trecho obtido pela Galvão Engenharia corresponde a 624,8 quilômetros que ligam Anápolis (GO) a Aliança do Tocantins (TO), passando por 24 municípios. A concessionária deverá duplicar 598,3 quilômetros – quase toda a parte da rodovia que foi concedida. A iniciativa privada deve investir cerca de R$1,54 bilhão na duplicação desse trecho, que deverá ser concluído em cinco anos. Estão previstas nesse período 48 interseções e 11 passarelas.
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O ministro dos Transportes, César Borges, disse que o leilão foi um sucesso, como os outros cinco feitos anteriormente. Segundo ele, o pregão transcorreu dentro da perspectiva do governo.
– O importante é ter a participação do setor privado, a melhoria da malha rodoviária e a modicidade tarifária. Essa não como objetivo principal, mas dentro dos objetivos a serem atingidos – diz o ministro.
Na avaliação do ministro, o mercado confia na parceria do governo, que criou condições objetivas e transparentes para dialogar e chegar a um consenso com o setor. Ele destacou que todas as concessões leiloadas antes já estão avançando, com todas as obras a serem iniciadas até o meio do ano.
– Estamos avançando nas licenças ambientais e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está facilitando os empréstimos para os grupos. Tudo o que foi anunciado no inicio do PIL tem sido uma realidade – disse Borges.
O vice-presidente da Galvão Engenharia, Carlos Namur, elogiou o diálogo aberto por parte do governo, ouvindo os empresários para construir um ambiente competitivo, e o apoio para proposta com capital financeiro estruturado.
– Isso nos possibilitou que, depois dos estudos de engenharia, tivéssemos a segurança de apresentar uma oferta como essa e a tranquilidade de poder implementar o projeto com a qualidade que o ministro salientou, no prazo e custo que orçamos, com retorno necessário para a população e acionistas – salienta.
De acordo com Namur, depois de fazer muitos estudos, a empresa constatou que esse seria o trecho mais competitivo. Ele explicou que já havia interesse do grupo em voltar a participar de concessões rodoviárias.
– Como vamos estruturar o investimento, será analisado ao longo do tempo. Através desses investimentos teremos a cobrança do pedágio que é o retorno do investimento – conclui Namur.