Segundo Garcia, a conclusão de um dos trechos, que liga Livramento a Cacequi, no Rio Grande do Sul, deve ocorrer em maio do ano que vem.
? Vai ter relevância muito grande do ponto de vista econômico ? destacou.
Garcia afirmou que o problema da Usina Hidrelétrica de Itaipu também foi tratado com o governo do Paraguai. Encontra-se atualmente no Congresso Nacional uma proposta que prevê o aumento da taxa paga pelo Brasil ao Paraguai pela energia cedida por Itaipu.
? Em primeiro lugar, a linha de transmissão está avançando rapidamente. O que existe com o Paraguai é a votação, pelo Congresso brasileiro, do acordo que firmamos em julho de 2009. O Congresso atrasou essa votação, mas os paraguaios sabem muito bem o que é atrasar as votações. Eles estão com votações atrasadas há três ou quatro anos ? disse. Segundo o assessor, a expectativa do governo é que esse projeto seja aprovado no começo da próxima legislatura.
De acordo com Marco Aurélio Garcia, é importante que o processo de desenvolvimento e de industrialização do Paraguai, que será viabilizado tanto pela linha de transmissão elétrica entre Itaipu e a Subestação de Villa Hayes, quanto pelo cumprimento do acordo energético, seja feito.
? Precisamos ter uma América do Sul industrializada. Se queremos fazer da América do Sul um polo que se afirme no mundo multipolar que está em construção, precisamos ter uma América do Sul com musculatura ? afirmou.
Em entrevista durante a cerimônia de encerramento da Cúpula Social do Mercosul, o assessor disse ainda que a presidenta eleita, Dilma Rousseff, o convidou a permanecer no cargo.