A definição de uma política de cotas dentro do bloco do Mercosul é considerada por Mainardi fundamental para estabelecer o equilíbrio no mercado do arroz na região.
– Sabemos o que o Brasil consome, podemos estimar com relativa precisão o nosso potencial exportador. Definindo o que importaremos, teremos criadas as condições para fazer o planejamento da lavoura, de modo a evitar que ocorra o aviltamento do preço por super produção e garantindo, assim, a renda do produtor – explicou Mainardi
Na capital uruguaia, acompanhado pelos presidentes do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Claudio Pereira, e da Federarroz, Renato Rocha, além do diretor da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Francisco Schardong, o secretário terá reunião com o ministro da Agricultura uruguaio, Tabaré Aguerre, nesta quinta, e com o embaixador do Brasil, João Carlos de Souza-Gomez, na sexta.
Nos próximos dias, também deverão ser agendadas visitas aos ministérios da Agricultura da Argentina e do Paraguai. A proposta é que, juntando os três países, o Brasil receba a quantidade ideal de 850 mil toneladas de arroz ao ano.