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Geadas de setembro causaram menos prejuízo do que o esperado no milho gaúcho

Lavouras que tiveram as folhas superiores secas já apresentam novas brotações e boa recuperação, informa boletim da Emater/RS-Ascar 

Fonte: Edson Sales Pereira / Divulgação

De acordo com informativo divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta, dia 8, os prejuízos decorrentes das geadas de 12 e 13 de setembro na cultura do milho no Rio Grande do Sul foram menores do que o esperado.

Muitas lavouras que tiveram as folhas superiores secas já apresentam novas brotações e boa recuperação. As mais afetadas ficaram restritas a áreas de baixada, explicam os técnicos da instituição. As áreas em que as plantações foram severamente atingidas pelas condições adversas do clima serão replantadas ou substituídas pela soja.  

Segundo a Emater/RS-Ascar, as lavouras de milho já implantadas que não sofreram prejuízos com a geada vêm se desenvolvendo bem devido às chuvas semanais e a temperaturas adequadas, apresentando bom crescimento. As plantações cultivadas recentemente apresentam boa germinação.

Nos Campos de Cima da Serra, última região a iniciar o plantio do milho, as frequentes chuvas não têm possibilitado um avanço maior da área semeada. Nas áreas de menor altitude da região, onde a semeadura inicia mais cedo, principalmente para o milho destinado à silagem de planta inteira, as lavouras germinaram bem e apresentam bom desenvolvimento inicial, enfatizam os extensionistas.

Trigo

Em relação ao trigo, poucas lavouras começaram a apresentar os sintomas causados pela geada do mês passado, principalmente em áreas mais baixas. Entretanto, de acordo com a Emater/RS-Ascar, a maioria ainda tem um bom aspecto geral, entrando na fase de maturação do grão e colheita.

As lavouras de trigo colhidas recentemente no Noroeste Colonial e Missões apresentaram rendimentos variados, entre 2.600 a 2.700 quilos por hectare, pouco abaixo do esperado pelos agricultores, mas ainda dentro das estimativas iniciais. 

A qualidade do grão é boa, no entanto. Algumas análises realizadas pela indústria apontam para um índice de coloração da farinha abaixo do padrão, o que pode comprometer o preço final do produto.

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