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Geller diz que produtor não deve se preocupar com preços menores de commodities

Ministro participou de abertura da Semana Internacional do Café 2014 e ressaltou ações do governoO ministro da Agricultura, Neri Geller, disse nesta segunda, dia 15, que o produtor não deve se preocupar com os preços menos remuneradores de algumas commodities.

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Geller afirmou que o Plano Safra de R$ 156 bilhões ajudará o produtor a investir na sua atividade, citando linhas de crédito a taxas mais competitivas e garantia de preços mínimos. Ele lembrou que no ano passado o preço mínimo do café foi reajustado, foram ofertados contratos de opção para mais de três milhões de sacas de café, além de recursos para o escoamento de mais de nove milhões de toneladas de milho no Centro-Oeste.

– Neste ano estamos fazendo (operações em apoio à comercialização) para a laranja, para a citricultura em SP; e para a uva no Rio Grande do Sul. Amanhã, lançaremos em Curitiba o grande programa de subvenção de preço mínimo ao trigo, com R$ 350 milhões (R$ 200 milhões para aquisição e R$ 150 milhões para escoamento) – informou, dizendo que o governo está “bem atento” para disponibilizar linhas de crédito para seguro agrícola ou para garantia de preço mínimo.

Café

Geller reconheceu haver problemas no repasse de recursos destinados ao seguro agrícola para os produtores de café.

– Mas estamos avançando. Se for o caso de uma renegociação de dívida, nós faremos. As taxas de juros dos recursos disponibilizados estão bem abaixo da inflação e fica mais fácil carregar esse passivo de dívida – disse.

O ministro ainda comentou que a forte estiagem deste ano não assusta.

– A produção de café teve uma quebra sim, mas não chega a 30% – temos levantamentos que apontam perdas, por exemplo, de 18%. Além disso, o preço atual do café ajuda bastante e dá rentabilidade ao produtor. A estiagem acabou atrapalhando um pouco a produção, mas os valores estão compensando – disse.

Conforme Geller, há uma expectativa “consolidada” de que a próxima safra (2014/2015) será melhor do que a anterior e que o setor precisa investir mais na industrialização do café.

– Temos que avançar na industrialização no café: temos mercado consumidor potencial e pode ser uma alternativa muito forte para agregar valor – reforçou.

Em seu discurso no evento, o ministro disse que a pasta precisa ser a “voz forte e a casa” do produtor.

– O Ministério tem equipe técnica comprometida, mas precisa ter articulação política, uma integração maior com os outros ministérios – ressaltou.

Agência Estado
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