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Geller: se faltar recurso, atuaremos junto ao Ministério da Fazenda

Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura comentou que trabalha para liberar R$ 600 milhões para o seguro rural; ele participou na manhã desta terça, dia 5, do lançamento do Plano Safra 2016/2017 do Banco do Brasil 

Durante o anúncio dos recursos que o Banco do Brasil (BB) disponibilizará para o Plano Safra 2016/2017, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, afirmou que a execução do Plano Safra será acompanhada de perto e, se faltar recursos, a Pasta irá se mobilizar junto ao Ministério da Fazenda para tornar viável a liberação de mais verba

“Vamos estar muito atentos e esperamos ter sensibilidade por parte do governo. Vamos trabalhar por mais recursos, se isso for necessário”, afirmou o secretário, que representou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. 

O secretário avaliou também que o recuo do volume de recursos do Plano de Safra 2016/2017, de R$ 202,88 bilhões para R$ 185 bilhões, ocorreu porque o governo quer “entregar o que se promete”. “Não tem necessidade de ter recursos acima de R$ 185 bilhões só para anunciar. Queremos dar credibilidade ao produtor e ao agente financeiro de cumprir com o que você promete. Nós temos bastante segurança”, ressaltou.

Questionado sobre o orçamento do seguro agrícola, Geller afirmou que a Pasta está trabalhando para aumentar o valor do seguro agrícola para R$ 500 milhões ou R$ 600 milhões. “Queremos aumentar o valor do seguro, seguro não é gasto, é investimento, é segurança para a produção, mas temos de reconhecer os problemas de orçamento”, disse. 

 Juros

O secretário afirmou, ainda, que está satisfeito com a taxa de 12,75% a.a. para R$ 6 bilhões, que foram anunciados pelo Banco do Brasil. “Está bem abaixo da Selic, pode até ser um pouquinho alta, mas vai ajudar muito, o horizonte é promissor”, disse. 
  
Anater

“Estamos discutindo a importância de se implementar a Anater [Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural]. Pois ainda não tem nenhum contrato de assistência técnica”. 

Geller reforçou que a agricultura familiar vai contribuir, nesta safra, com a produção dos produtos da cesta básica, em combate à inflação. 

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