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O presidente da Faeg, José Mário Schreiner, explicou que o reconhecimento do estado de emergência fitossanitária permite a adoção de medidas de controle, como a importação de moléculas de defensivos agrícolas ainda não autorizados para o mercado brasileiro.
– Os produtos que temos, atualmente, no mercado não permitem um controle eficiente da praga. Pelo que estamos observando, o risco de infestação deste ano deve ser muito maior que o registrado no ciclo passado – alerta o dirigente.
Até agora, o Ministério da Agricultura declarou estado de emergência fitossanitária para controle da Helicoverpa armigera apenas no oeste da Bahia, onde na safra passada a praga atacou lavouras de soja, milho e algodão, provocando prejuízos estimados em R$ 2 bilhões. Mas o Mato Grosso já manifestou a necessidade de que a medida seja estendida ao Estado e agora para Goiás.
Schreiner afirmou que a Agência de Defesa Sanitária de Goiás (Agrodefesa) deve encaminhar ao Ministério da Agricultura o pedido de declaração de emergência fitossanitária.
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