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Governador de Mato Grosso pede prorrogação de parcelas da dívida rural até maio

Blairo Maggi entregou pedido ao ministro da Agricultura, Reinhold StephanesO governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, entregou ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, documento pedindo a prorrogação das parcelas deste ano da renegociação da dívida rural para 30 de maio do próximo ano. O pedido foi feito nesta terça, dia 21.

? Agora não é mais um pedido dos produtores, é um pedido do Estado, para que a economia não sofra uma interrupção de recursos, um afogamento ? disse Maggi.

Segundo o governador, cerca de 70% dos produtores de Mato Grosso não pagaram a parcela deste ano, que venceu no dia 14 deste mês.

Safra de soja não será beneficiada pelas últimas medidas de crédito do governo, diz Maggi

O governador de Mato Grosso disse também que a área de soja a ser plantada no Estado já está definida e que as medidas tomadas pelo governo para implementar o crédito rural não terão mais influência sobre essa cultura.

? Até liberar as primeiras parcelas, puxar os fertilizantes e receber os agroquímicos, já estaremos no mês de dezembro, que não é mais época de plantio de soja. Quem fizer isso, perderá dinheiro.

Maggi afirmou ainda que haverá um prejuízo entre 5% e 10% em diminuição da área plantada no Estado, que é um dos maiores produtores de soja do país. Mas, segundo ele, os recursos liberados pelo governo podem ser fundamentais para os produtores de algodão, já que o plantio da cultura é realizado no mês de dezembro.

No mesmo encontro com o ministro Reinhold Stephanes, o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, afirmou que apesar do governo ter tomado as medidas corretas na liberação de recursos, os produtores rurais estão com dificuldade de acessar o crédito junto aos bancos.

Nesta segunda, dia 20, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o percentual do saldo das poupanças rurais que, obrigatoriamente, deve ser destinado ao crédito, passará de 65% para 70%, o que deve representar mais R$ 2,5 bilhões em empréstimos. Antes, o governo já havia disponibilizado R$ 5 bilhões em recursos antecipados do Plano Safra 2008/2009 e mais R$ 5,5 bilhões por meio da elevação da exigibilidade de aplicação dos bancos em crédito rural.

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