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Governadora do Rio Grande do Sul busca ajuda a exportadores

Yeda Crusius chega nesta terça a Brasília para pedir linhas especiais de créditoCom a missão de levar ao governo federal a preocupação dos exportadores gaúchos com os efeitos da crise no Rio Grande do Sul, a governadora Yeda Crusius desembarca nesta terça, dia 28, em Brasília.

A tarefa da governadora será interceder para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abra linhas especiais de financiamento a empresas mais expostas a perdas decorrentes de operações financeiras vinculadas ao dólar.

Durante almoço e à noite, Yeda ouviu relatos de parlamentares sobre o impacto da alta no câmbio nas indústrias calçadista e de fumo. O deputado João Fischer (PP) afirma que entre 30 e 40 empresas gaúchas, de vários segmentos, estão vulneráveis por terem feito operações semelhantes às da Aracruz.

Conhecido por representar os interesses das indústrias do Vale do Sinos, Fischer disse que o objetivo é convencer o governo federal a dar financiamento a juros baixos. A assessoria de imprensa da governadora confirmou apenas que o efeito da crise no Estado é um dos temas tratados com a bancada gaúcha no Congresso, mas não confirmou encontro com representantes do BNDES.

Divulgado nessa segunda, dia 27, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS) da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) registrou este mês o menor patamar desde outubro de 2005. De zero a cem, o indicador ficou em 50 pontos, quatro abaixo do apurado na última pesquisa realizada em julho, e 10 a menos do que o do mesmo período do ano passado.

Dificuldade no crédito e a variação do dólar são os maiores impactos da crise na economia local até agora, disse nessa segunda o presidente da Fiergs, Paulo Tigre, que também estará em Brasília nesta terça, para um encontro nacional da indústria. O secretário-geral de governo, Erik Camarano, afirmou que o governo está acompanhando a situação de indústrias de alimentos (carne bovina, frangos e suínos) e de florestas. Camarano disse, no entanto, que nenhuma empresa procurou o governo reportando problemas.

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