Segundo ela, a partir da constituição do centro, um conselho de representantes dessas instituições vai definir os programas a serem desenvolvidos e como será assegurada a continuidade da sustentação financeira do espaço.
— A ideia é captar recursos. O governo brasileiro está vendo os mecanismos para fazer o primeiro depósito. O Ministério do Meio Ambiente vai contribuir com esse primeiro depósito. Espero que com, pelo menos, 10% do valor inicial — disse.
Além de ser um espaço de concentração de estudos e pesquisas, a proposta é que o Centro Rio+ funcione nos mesmos moldes dos Diálogos sobre Desenvolvimento Sustentável, modalidade de debates instituída na Rio+20 para contemplar a participação de representantes da sociedade civil na conferência. Durante quatro dias, representantes de organizações dividiram-se em grupos para discutir recomendações em torno de dez temas prioritários da agenda de desenvolvimento sustentável debatida durante o evento.
De acordo com a ministra, o governo brasileiro espera que a iniciativa se transforme em uma referência como espaço de discussões com a sociedade civil e de debates internacionais em torno de pesquisas e experiências de implementação do desenvolvimento sustentável.
— A proposta é ser um articulador de competências, de recursos e conhecimento sobre desenvolvimento sustentável, além de difundir práticas da sociedade civil. Precisamos de processos mais avançados de governança, principalmente, na coordenação e integração das ações — disse.
O Centro Rio+ vai funcionar em um espaço cedido pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa e Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), no campus da Ilha do Fundão, zona norte do Rio de Janeiro.