? As empresas ao receberem o crédito mais barato poderão passar isso para o custo de seus produtos ? afirmou.
Mantega fez o anúncio ao final da quinta reunião do Grupo de Acompanhamento da Crise, da qual participaram também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e empresários. O ministro anunciou ainda a ampliação do FGC para a indústria naval do valor atual R$ 1 bilhão para R$ 5 bilhões. Os recursos, nesse caso, serão aportados pelo Tesouro Nacional e devem possibilitar, segundo Mantega, que empresas nacionais participem da construção da estrutura de plataformas e navios de apoio para a exploração do pré-sal.
Também foi ampliado o fundo de aval que garante as exportações brasileiras. O valor desse fundo está em estudo e ainda não foi definido. Atualmente, uma linha semelhante de US$ 1,2 bilhão já está disponível por meio do Programa de Crédito à Exportação (Proex), mas é insuficiente, de acordo com o ministro.
A questão da normalização do crédito foi o tema central da reunião realizada durante a tarde, segundo Mantega. O ministro afirmou que, para o presidente Lula, o problema ainda não foi solucionado. Nesse sentido, o governo definiu ainda a redução da taxa de juros cobrada no montante total de aportes do Tesouro Nacional no BNDES, de R$ 100 bilhões. O governo havia definido anteriormente que sobre a operação incidiria juros baseados na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), acrescida de 2,5%. O governo deve baixar os juros para TJLP mais 1%.
As medidas devem ser regulamentadas por meio de medidas provisórias. Segundo o ministro, algumas medidas já em tramitação podem ser aproveitadas, para dar maior agilidade à aprovação das propostas.
Governo anuncia Fundo Garantidor de Crédito de R$ 4 bilhões
Recursos são para instituições que emprestarem a pequenas e médias empresasO ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta, dia 13, a criação de um Fundo Garantidor de Crédito (FGC) de até R$ 4 bilhões, que deve beneficiar as instituições que emprestarem a pequenas e médias empresas. A maior parte dos recursos, de acordo com o ministro, sairá do Tesouro Nacional, que deve iniciar os aportes com R$ 2 bilhões. O fundo inclui ainda a reativação de mecanismos já existentes no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com Mantega,