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Governo anuncia leilões de milho para escoar estoques de Mato Grosso

Leilões na segunda quinzena de outubro vão oferecer 50 mil toneladas do grãoO coordenador geral de cereais e culturas anuais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sílvio Farnese, disse na última terça, dia 28, que o governo reiniciará, na segunda quinzena de outubro, os leilões de milho, envolvendo um total de 50 mil toneladas. O objetivo é estimular a movimentação dos estoques do grão no mercado. A operação está praticamente desenhada, segundo ele.

? Faltam alguns detalhes técnicos que estamos ajustando com o Ministério da Fazenda ? explicou.

A operação será centralizada no Mato Grosso e tem como objetivo estimular o escoamento do produto principalmente para o Rio Grande do Sul e Nordeste.

Com o leilão de Valor de Escoamento da Produção (VEP), o Mapa quer sinalizar para o produtor que o preço está bom para a venda e evitar retenção de estoques. A estimativa é que entre 15 milhões e 16 milhões de toneladas de milho estejam paradas nas mãos de produtores, comerciantes e cooperativas à espera de melhora do preço da commodity. No mercado internacional, o preço da commodity já disparou 56% no terceiro trimestre. A elevação foi provocada por fatores como problemas com o clima, a volta dos fundos de investimentos ao mercado de commodities e a queda do dólar.

O governo teme que o produtor rural retenha o milho por mais tempo do que o necessário e perca o bom momento da venda, o que é uma prática frequente. Por conta disso, a oferta de milho deve ser pequena, cerca de 50 mil toneladas.

? Se for necessário, depois faremos mais ? disse Farnese.

Os estoques do governo chegam a seis milhões de toneladas, quantia suficiente para atender a quase dois meses da demanda industrial, que é de 3,5 milhões mensal. Este é, historicamente, o segundo maior volume de milho em mãos do governo: em 1995, os estoques públicos chegaram a oito milhões de toneladas.

Farnese deixou claro que o governo não tem o objetivo de reduzir o valor do produto no mercado. A avaliação é que a paridade do preço internacional está boa, já que o custo do produto importado da Argentina está em R$ 27,00 por saca no porto, explicou Farnese.

Exportação

O coordenador do Mapa disse que a expectativa é atingir uma marca entre 9 milhões e 9,5 milhões de toneladas de milho exportadas até o final do ano ? volume que deve saltar para 10 milhões de toneladas de exportação de milho se acumulados os resultados entre o início de 2010 até o final de janeiro de 2011.

Segundo Farnese, o país vendeu 3,5 milhões de toneladas do produto no mercado internacional entre janeiro e agosto deste ano. Ele destacou também que somente este mês as exportações de milho devem ficar entre 1,6 milhão e 1,8 milhão de toneladas.

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