Segundo o ministro, os leilões de opções marcados para esta quarta, dia 22, para venda de dois milhões de sacas, não deverão ser suficientes para garantir renda ao produtor, pois agora os preços estão baixos e posteriormente quando houver uma recuperação nas cotações, os produtores já terão entregue a colheita, e quem ficará com lucro são os intermediários, indústrias e exportadores.
O ministro se reuniu na última sexta-feira, 17, com pequenos produtores do sul de Minas Gerais e Zona da Mata, e não com as lideranças tradicionais, para saber efetivamente as razões da crise da cafeicultura. Além dos problemas estruturais (oferta e demanda no mercado mundial) citaram o endividamento.
Quanto às dívidas, o ministério estuda um programa de troca dos débitos que estão vencendo por produto, cotado pelo preço mínimo de garantia. Nas próximas semanas, Stephanes vai continuar conversando com pequenos produtores para saber os problemas do setor.