As autoridades apreenderam, na semana passada, produtos de origem animal e vegetal de entrada proibida no Brasil no Aeroporto de Guarulhos.
- Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
Os flagrantes aconteceram com a ajuda de Meg e Vamp, duas cadelas farejadoras treinadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para detectar produtos de natureza orgânica em bagagens de passageiros.
As autoridades apreenderam aproximadamente 100 quilos de mercadorias, com quase 90 quilos provenientes de voos de Lisboa e da Etiópia.
O restante, entre 10 e 15 quilos, estavam em voos vindos da América do Sul (Argentina, Uruguai, Bolívia, Peru e Chile). Além de Canadá, Estados Unidos e Emirados Árabes.
Foram retidos produtos de origem animal, como queijos, bacalhau, embutidos suínos (salame, presunto cru, presunto com osso – pata negra, bacon), mel e pescados (peixe, camarão, conchas, vieira).
Entre os produtos de origem vegetal, havia castanhas, lichias, maçã, tâmaras, ervas diversas, sementes, raízes, folhas para chá, pós diversos à granel, pinhão, galhos e pepinos.
Fiscalização de aeroportos e fronteiras
A fiscalização que o Mapa faz no material busca evitar a entrada de produtos que possam colocar em risco da agropecuária nacional.
Alimentos in natura, sementes, pós, conchas e outros itens podem portar patógenos ausentes no Brasil e que ameacem a segurança da produção brasileira.
Por isso, há auditores fiscais do ministério atuando em todos os pontos de fronteira do país.
Em junho deste ano, Vamp e Meg iniciaram suas operações no Aeroporto de Guarulhos, após a inauguração de um canil dedicado especialmente para recebê-las.
O Centro Nacional de Cães de Detecção (CNCD), localizado em Brasília, treinou-as.
A fiscalização com cães farejadores é uma ferramenta eficaz para detectar produtos irregulares.
Treinamos os cães para identificarem o cheiro de diferentes produtos, mesmo quando estes estão ocultos em bagagens ou embalagens.