Uma rede de supermercados de Botucatu, no interior de São Paulo, foi flagrada vendendo azeite fraudado.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou a fiscalização após um consumidor fazer uma denúncia.
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O azeite apreendido foi da marca Vincenzo, do lote 19227 095.
Segundo o Mapa, o produto não corresponde aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pelo Regulamento Técnico do Azeite de Oliva.
Os fiscais do Mapa solicitaram o recolhimento de 49 garrafas de 500 ml do azeite fraudado. A rede tem 15 lojas na região.
O superintendente do Mapa em São Paulo, Guilherme Campos, lembra que a orientação aos consumidores é sempre desconfiar dos preços de azeite abaixo da média, pois seriam um indício de fraude.
“No entanto, os valores do produto estão em alta. Azeite foi um dos produtos que mais subiu recentemente”, disse ele.
Azeite
Segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os preços do azeite aumentaram 26,69% de janeiro a outubro de 2023. O produto apreendido em Botucatu custava R$ 39,90 a garrafa (ou R$ 37,90 para três embalagens de 500 ml).
Um dos principais motivos para o encarecimento é a questão climática.
Altas temperaturas e falta de chuva impactaram a produção de azeitonas na região do mediterrâneo, que representa cerca de 90% da produção mundial.
Especialistas indicam que a alta do dólar e a guerra entre Rússia e Ucrânia também teriam influenciado a alta de preços.
O consumidor que adquirir azeite fraudado deve descartá-lo e não consumi-lo. Se tiver a nota fiscal, deve levar ao mercado e solicitar a troca por um outro.