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– Agora serão 500 mil toneladas e mais na frente vamos analisando e autorizando de forma gradual até 1,5 milhão de toneladas de trigo – disse.
Kicillof explicou que as exportações serão liberadas à medida que não haja movimentos especulativos para prejudicar o preço ao consumidor final argentino. O volume autorizado para exportação foi baseado nas estimativas de uma safra de 9,2 milhões de toneladas, divulgadas pelo Ministério de Agricultura.
Com este volume de produção, após garantir 6,5 milhões/toneladas para o mercado local, restariam de saldo total para exportação 2,7 milhões de toneladas. Kicillof só relatou, no entanto, a autorização gradual de 1,5 milhão de toneladas.
O ministro argumentou que o volume a ser liberado para venda externa é “prudente”, tendo em vista a escassez do cereal no mercado doméstico no ano passado, a qual colocou o preço do produto como o mais caro do mundo, acima de US$ 500 a tonelada.
– Na colheita passada, a bolsa, os exportadores mentiram sobre o saldo disponível para exportação e os argentinos ficaram sem trigo. Disseram que tinham 12,5 milhões de toneladas, mas a safra foi de 8,2 milhões de toneladas, o que gerou problema de falta de trigo e de farinha para abastecer a mesa dos argentinos – destaca.
Kicillof lembrou que o mercado doméstico consome entre 6 milhões a 6,5 milhões de toneçadas de trigo por ano.
– A vontade do governo é que todo o excesso que não é consumido pelo mercado interno seja exportado – disse o ministro.