Os representantes dos produtores analisaram os números dos leilões que começaram em maio. Até agora foram comercializadas quase 400 toneladas. Nos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda resta pelo menos um milhão de toneladas.
? Entendemos que há uma necessidade de oferta de produto no mercado para garantir abastecimento, mas também, por outro lado, defendemos que não há porque mexer na forma como estão colocados volumes e o intervalo de realizações dos leilões [a cada 30 dias uma oferta de 60 mil toneladas] ? diz o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha.
Os estoques públicos de arroz servem para regular o mercado. O governo compra quando o preço está baixo e vende quando está alto demais.
? Estamos mantendo neste mês o mesmo ritmo que nós negociamos nos meses anteriores, de um leilão de 60 mil toneladas entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina ? informou o diretor de Gestão de Estoque da Conab, Rogério Colombini.
A Conab se comprometeu a diminuir a oferta no leilão do final do mês caso as vendas na semana que vem causem uma queda no preço da saca de arroz.