De acordo com o superintendente de Abastecimento da ANP, Edson Silva, a decisão se justifica no que chamou de evolução natural rumo ao mercado internacional.
– Se nós estamos tentando, em um esforço muito grande, padronizar a especificação do álcool no mundo inteiro ? e este é um pleito em que trabalhamos fortemente com outros países ? quanto mais próximos da padronização nós tivermos, mais facilidade teremos para exportar o produto.
Silva adiantou que os postos deverão trocar o nome de álcool para etanol, nos mais de 36 mil pontos de vendas de todo o país, mas que terão “um tempo” para a adequação. Sobre a possibilidade de que o consumidor venha a reagir à mudança, Silva foi claro.
– O que vai determinar é o preço. O preço é cruel e contra ele não há argumento. Há ainda a campanha que os produtores de álcool vão fazer e que ajudarão na assimilação da mudança.