Não há definição sobre que preço seria esse, mas negociadores disseram à Agência Estado que se trata de vinhos de mesa, mais populares. Não estão incluídos, por exemplo, os vinhos finos, mais caros e sofisticados, fabricados a partir de uvas reconhecidas como Carmenére, Syrah e Cabernet Sauvignon.
Ainda de acordo com a Agência Estado, ficou acertado que os importadores e supermercados brasileiros deixarão voluntariamente de comprar os vinhos de mesa fabricados fora do Brasil. O mesmo procedimento que já adotam em relação à Argentina. Já os vinhos finos continuarão entrando no país, mas a diferença é que tendem a enfrentar mais concorrência dos vinhos finos brasileiros.
Consumo
Para conseguir manter o acerto, os supermercados lançarão campanhas para divulgar a qualidade do vinho nacional, aumentarão a exposição dos produtos na gôndola e cumprirão uma agenda de feiras, degustações e rodadas de negócio com produtores nacionais para ressaltar a qualidade dos bons vinhos brasileiros. Por trás do acordo está a ideia de obrigar os vinhos importados a concorrer com os melhores vinhos nacionais. Um grupo de trabalho do setor privado, acompanhado pelo governo, vai monitorar o acordo, fechado na quinta, dia 18.